Uma carta ao meu eu de 18 anos

Fazer dezoito anos é um momento mágico na vida de qualquer um. Não adianta negar, você espera por esse dia desde o dia em que entende as consequências positivas que essa idade pode te trazer. É um momento de transição onde você se imagina na faculdade, indo à festas com seus amigos, dirigindo o carro dos seus pais ou, quem sabe, com o seu próprio carro graças ao trabalho que você provavelmente terá. Você idealiza namoros com pessoas que nem existem e sequer irá conhecer algum dia, mas isso não importa. Não minta, você fez isso. (mais…)

Quando eu descobri que não era preguiça

Sempre fui muito elétrico, desde criança. Apesar de introvertido, sempre abusei de energia e ficava ligado por horas sem descansar. O tempo foi passando e eu achei que tinha algum tipo de superpoder.

Quando comecei a estudar programação e desenvolvimento, eu varava madrugadas acordado e ia dormir lá pelas 3 ou 4 da manhã. Isso para acordar às 6:30 e me arrumar para ir para o colégio. O motivo de fazer isso de madrugada? Quem viveu a era da internet discada sabe do que eu estou falando.

Eu tinha um site com alguns códigos e tutoriais que só era atualizado de madrugada. Era quando a conexão com a internet custava apenas um pulso do telefone de casa. Mas o assunto aqui é outro.

Eu dormia pouco e dificilmente me sentia cansado. Minha concentração era boa, eu bebia muito café, ingeria muito açúcar e me alimentava, basicamente, de lanches.

Mas como o tempo é implacável, ao longo dos anos eu comecei a me sentir mais cansado. Ao começar a praticar exercícios físicos e gastar mais energia, automaticamente eu necessitava de um descanso maior. E eu entendia isso. Só que não foi bem assim que funcionou.

Anos atrás eu comecei a sentir algo estranho: Preguiça. Eu sentia o cansaço me abatendo durante os dias, mal conseguia me concentrar e, sempre que podia, tirava um pequeno cochilo. Só que isso foi se agravando até o ponto em que, quanto mais eu dormia, mais me sentia cansado.

É louco, né?

Comecei a perder a vontade de fazer tudo. Tudo parecia tão difícil. Todas as manhãs era um sacrifício pra sair da cama, parecia que eu ia morrer de tão cansado. Os olhos pesavam de uma maneira desconfortável e eu me arrastava até o trabalho. Os estudos atrasaram, as provas chegaram e eu não estava preparado. Eu não queria ir na aula. Eu não queria trabalhar. Eu só queria ficar atirado, deitado, dormindo de preferência.

Comecei a lembrar o porquê do cansaço durante o dia: Eu não havia dormido o suficiente na noite anterior. E isso se repetia com tanta frequência que acabou por criar uma rotina e, como tudo que é rotineiro, é automático. Sendo assim, eu nunca lembrava o porquê daquela preguiça toda.

Mas um dia eu lembrei: Eu não descansei. Essa preguiça toda é porque eu não descansei direito.

Ingenuidade de minha parte, meu jovem. Porque eu descansava durante o dia e não era o suficiente. Eu não conseguia dormir à noite por outro motivo e não era falta de cansaço.

Uma consulta ao médico e bastou.

Insônia? Falta de vitaminas? Ansiedade e depressão.

Eu convivo com essa sombra desde então. E isso é muito sério.

Se você passa por isso ou conhece alguém que esteja com sintomas parecidos, aconselhe uma visita ao hospital. Isso é um distúrbio grave e não “frescurite” como muita gente pensa. Como eu pensava quando via minha mãe nesse estado.

Meu primeiro computador

Meados de 1999, eu, com oito anos de idade começava o meu primeiro curso de informática. Sim, essa palavra que você acha bem velha quando ouve. Informática.

Eu já havia adquirido experiência no uso dos computadores na loja da minha mãe. Ela tinha um no escritório da loja, no segundo andar, que não usavam para nada. Sinceramente, acho que eu era a única pessoa que sequer ligava aquele computador. Mas em casa não tínhamos um. Ninguém era familiarizado com isso na época.
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Porque é importante prestar atenção nos detalhes

Se você é daquelas pessoas que olham para as coisas de maneira superficial, saiba que isso pode prejudicar a sua vida. Sim, há muitos motivos pra se prestar atenção em tudo, até porque a beleza das coisas encontra-se nos detalhes. E os detalhes fazem toda a diferença.

Conheça Chelsea, uma mulher como qualquer outra, que decidiu mandar alguns snaps sensuais para o seu marido enquanto ela viajava “a trabalho”. O maridão animou-se, óbvio, mas o sentimento logo foi silenciado por uma picada de pulga atrás da orelha.
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